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SAMBAS-ENREDO ANTIGOS
2001
Enredo: Guaraná, a bateria natural de energia no carnaval!
Compositores: Babal, Lapizinho, Flavinho do Cavaco e PC
Amazônia
Lendas e costumes naturais
No despertar da floresta,
Então se manifesta
A origem do guaraná
Os bravos índios guerreiros
A planta cultivou ô ô ô ô
Com o perfume da serpente
Onhiámuçabê se encantou
A cidade de Maués
Polo turístico nacional
Mostra ao mundo
Nosso carnaval
Tem propriedades medicinais
Em quatro formas comerciais
Rama, bastão, em pó e xaropes
Vem na alegria, com vibração
Matando a sede neste verão
Sacode meu Infantes
Energia natural
Esta semente
Que levanta nosso astral
2004
Enredo: Sorria, você está em Piedade, lugar de sambistas de verdade
Compositores: Jurandir Zero a Zero e Vanderlei Martins
Numa explosão de cores
A magia imperou
Você que já foi o Pierrô
Curtiu o amor de colombina e arlequim
E hoje a sua saudade invade a cidade
Mostrando que a história não tem fim
Taí o bonde do Souza
Nosso coreto de antigos carnavais
Quero ouvir da sua boca
Que o Infantes este ano está demais
Há tempo de cantar, sentir, pular, sorrir
Existe um clima no ar... vem se divertir
Vamos abrir a tramela, fazer, terremoto
Meu povo o xodó é você
Piedade a terra de bambas
O berço do samba
Presente em nosso carnaval
O brilho, a alegria, a nossa folia
Levantando seu astral
Não deixe acabar, é preciso viver
Festejar... o que se perdeu
Vamos resgatar
Piedade ainda tem muito pra mostrar
Em uma...
2007
Enredo: Etâ cafezinho bom
Compositores: Jorge Touro, Barão, Aranha e Jorjão
De grão em grão
Com sabor de poesia
Puro encanto e magia
A história que "o Infantes" vem cantar
Em um "cajado floresceu"
Lá na Arábia cresceu
Cheio de bom paladar
O tempo, o vento soprou
E a herança semeou
Fez escola, e a cultura germinou
Oi, olha o café no bule, ô...iáiá
Tá na mesa, eu te convido prá provar
É quente como show da bateria
O cheiro do café está no ar
E assim, em terras brasileiras,
Onde tudo que se planta, dá
O negro, o índio e o imigrante
Fizeram essa riqueza se alastrar,
Bancando as mordomias da nobreza
Ao "Ouro Verde", o leite foi se misturar
Feitiço, carioca, sorvete, gelado
Amargo pró "bebum", afasta o mau olhado
Esse é o negro, é internacional
Essa delícia nasce lá no cafezal
Se a lua vem clarear,
E brilha no meu olhar... Clareia...
Roda o moinho sinhô, mão de pilão, ô sinhá
Essa energia aquece o meu coração
Eta! Cafézinho bom!!!
Num grande arco-íris residia
Conta a lenda que este Ser celestial
Da terra, sete estátuas criou
E a uma delas deu-lhe a vida e batizou
Kaiara o guerreiro, à Aratan foi confiado
Rebelde, foge em busca de aventura em outros mundos
No fundo do mar, conhece Lumiar
E a beleza da Sereia o toca fundo
O índio declara o seu amor
Ô Ô Ô Ô
A Sereia Lumiar
E quatro filhos esse amor vem coroar
(E a ira)
Mas a ira tomou conta de Oruam
Que separa em quatro ventos Aratan
As águas do mar ele prende num globo
Blocos de terra a dividir
Assim os Continentes vão surgir
Porém, a vingança maior
Caiu sobre o casal apaixonado
Destino de viverem separados
E nunca mais se encontrar
Guaracy bola de fogo, é o sol
Jacy bola de prata, a lua
Os filhos formam as quatro estações
Assim foi feito, Oruam foi quem criou
Na virada do milênio o Infantes vem mostrar
Que o poder da natureza não se pode dominar
É viver feliz a vida, prevenir e preservar
Só temos que aprender o que o Índio tem a ensinar
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